quinta-feira, 23 de março de 2017

Jantar 19/01/2017


O arranque do ano 2017 foi com um jantar reservado a espumantes. É tradição fazê-lo em dezembro, mas as agendas dos participantes são complicadas e decidimos adiar para janeiro. Para dar um toque mais especial, desafiamos o Villazur a prepara um menu de marisco. Foi excelente!
Espumantes, champanhes, cavas ou Prossecos são bebidas festivas e esse espírito também contagia os nossos jantares. São especialmente descontraídos, alegres, autênticas celebrações do vinho e da amizade que nos une.
Foi um excelente jantar, com vinhos espumantes de grande qualidade. Qualidade essa presente nos diversos segmentos de preço. Vamos destacar alguns.

Cabriz Bruto 2012: um espumante com preço entre os €6,00/€7,00, mas que se mostrou muito agradável ao beber. Perfil frutado, fresco, suave na boca, bem equilibrado. Considerado globalmente uma boa compra.

Vértice Gouveio: Topo de gama dos espumantes brancos das Caves Transmontanas (Região Douro) convenceu todo o painel com o seu perfil "champanhês". Aromas tostados, encorpado, acidez vibrante e final longo, foi um sucesso. Um espumante excelente.
Vértice Pinot Noir: Uma novidade do mesmo produtor, é um espumante rosé de Pinot Noir. De novo todo o perfil de champagne, com aromas muito complexos, bolha elegantíssima, frescura excelente e final longo. De novo a excelência nos nossos copos.

Pol Roger Brut Reserve: A noite terminou com um champanhe muito agradável da Pol Roger. os tostados no aroma, a acidez vibrante, a elegância na boca, enfim, a finesse de um bom champanhe. Não entusiasmou como os Vértice, mas esteve ao nível esperado, o que não é assim tão fácil nesta gama de champanhes.
Fica o resumo integral da noite, média de classificações de 10 convivas:

Nome Vinho Ano Tipo Castas Região Produtor Preço Prateleira Nota
Cabriz Bruto 2012 Espumante Bical, Malvasia Fina, Encruzado Dão Quinta Cabriz 6,50 € 16
Vértice Gouveio
Espumante Gouveio Douro Caves Transmontanas 24,00 € 17,5
Vértice Pinot Noir 2006 Espumante Pinot Noir Douro Caves Transmontanas 45,00 € 18,5
Juvé & Camps Millesimé 2011 Cava Chardonnay Cava Juve & Camps 26,00 € 17
Michel Tugy Blanc de Blancs
Champanhe Chardonnay Champagne SCEA Michel Turgy
18
Colinas Blanc de Blancs 2011 Espumante Chardonnay Bairrada Colinas S. Lourenço 25,00 € 16
Casa Senhorial Reguengo Velha Reserva 2011 Espumante
Vinhos Verdes Casa Senhorial do Reguengo 12,00 € 17
Casa Senhorial Reguengo Velha Reserva 2012 Espumante
Vinhos Verdes Casa Senhorial do Reguengo 12,00 € 17
Murganheira Blanc de Noirs 2008 Espumante Touriga Nacional Távora-Varosa Murganheira Vinhos e Espumantes 15,00 € 17
Caves S. Domingos Velha Reserva 2005 Espumante
Bairrada Caves Solar S. Domingos 10,00 € 16,5
Pol Roger Reserve
Champanhe
Champagne Pol Roger 44,00 € 17,5

quarta-feira, 23 de março de 2016

Jantar 28/02/2016


Este jantar decorreu em versão intimista. Entre doenças e afazeres pessoais ou profissionais, apenas compareceram 5 convivas. O resultado já se imagina: cada garrafa é dividida por menos, portanto, temos oportunidade de uma degustação mais profunda; as conversas um pouco menos dispersas, mais grupo a funcionar. É uma situação que tem as suas vantagens, embora, nada como uma mesa de amigos cheia e animada a festejar o vinho. E não faltou vinho, sempre provado às cegas.
Arranque com um spumanti, Bottega Gold. Prometeu no início com aromas citrinos e toque de tosta, a bolha fina, boa frescura e final médio, no entanto, acabou por perder um pouco o fulgor inicial. Um espumante agradável. Seguiu-se uma presença repetida que voltou a merecer a aprovação dos convivas: Colinas Brut Nature. Cor palha, aroma apelativo, com notas balsâmicas e de madeira. Suave, fresco e equilibrado na boca, termina longo. Muito bom. Teve 3 presenças em jantares, todas com impressão acima da média. Ainda houve mais um espumante para prova: o Murganheira Único. Este varietal de Sauvignon Blanc mostrou cor citrina, aroma perfumado, focado na fruta, na boca, textura em mousse, mas um pouco magro. Fresco, suave, termina algo curto. Um espumante que agradou, mas sem grande entusiasmo. Quando vimos o produtor, não deu para esconder uma certa deceção. Foi mais uma questão de gosto pessoal e segmento, do que da qualidade do espumante.
O capítulo branco arrancou com o Fugitivo 2013, um Encruzado da Casa da Passarela. Chamou a atenção pela complexidade do aroma, dominado por balsâmicos e verniz. Na boca é muito agradável, com frescura, corpo médio um final longo. Um vinho muito bom, que recolheu unanimidade. Continuámos no Dão, com o Condessa de Santar 2012, predominantemente Encruzado, também. Cor palha, aroma delicado a alperce e pêssego. Suave, bem fresco e equilibrado na boca, termina longo. Um pouco mais fresco e frutado do que o anterior, acabamos por registar um curioso empate técnico. Muito bom. Passagem por Itália, de onde provámos um Gianat 2009, varietal da casta Arnais, região Roero. Cor palha, aroma frutado, com notas de fruta branca madura. Fresco, suave e equilibrado, termina médio. No geral agradou bastante e mostrou-se em muito boa forma considerando a data de colheita. Muito bom. O fecho do brancos foi com o Castello D'Alba Reseva 2011. Cor palha, o nariz mostra aromas com evolução, destacando-se um toque de cera. Suave, fresco e equilibrado na boca, termina médio. Com uma bela frescura, mostrou um perfil muito interessante de evolução e juventude.
Chegou a vez dos tintos e voltámos a Itália. Do Piemonte veio o Gallina 2008, casta Barbera d'Alba, ligada à região de Alba. Mostrou-se um vinho muito completo, muito sólido. Cor rubi, aromas jovens frutados, florais e com notas do estágio em madeira. Suave, fresco e equilibrado na boca, termina longo. Um vinho apreciado por todos os presentes, que atingiu a excelência na média das classificações. Mais uma vez, o produtor La Spinetta está de parabéns.
Fecho com um Vinho do Porto: Nieeport Crusted. O estilo Crusted posiciona-se entre o LBV e o Vintage, o que ficou visível neste vinho. Cor rubi, aromas tradicionais de muitos Portos jovens, com fruta e algum floral. Na boca, conseguimos perceber o cruzamento entre estilos, ao percebermos menos sensação de volume do que um Vintage, mas com mais estrutura do que um LBV com uns taninos amigáveis, mas presentes. No final, mostrou-se muito agradável. Muito bom.


Nome Vinho Ano Tipo Castas Região Produtor Preço Prateleira Nota
Bottega Gold
Spumanti Glera Prosecco -Itália Bottega S.p.a. 14,00 € 15,5
Colinas Brut Nature 2010 Espumante Chardonnay, Arinto Bairrada Colinas S. Lourenço 17,00 € 17
Murganheira Único 2011 Espumante Sauvignon Blanc Távora-Varosa Murganheira Vinhos e Espumantes 17,00 € 15
Fugitivo 2013 Branco Vinhas velhas Dão O Abrigo da Passarela 22,00 € 17
Condessa de Santar 2012 Branco Encruzado e outras Dão Casa de Santar 20,00 € 17,2
Gianat 2009 Branco Arnais Roero – Itália Negro Angelo e Figli
16,5
Castelo D'Alba Reserva 2011 Branco Códega Larinho, Viosinho, Rabigato Douro VDS – Vinhos Douro Superior 5,50 € 17
Barbera Gallina 2008 Tinto Barbera Barbera d'Alba La Spinetta 35,00 € 18
Niepoort Crusted
Vinho do Porto Várias Vinho do Porto Niepoort 17,50 € 16

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Jantar março 2015

Após a versão Italiana de fevereiro, março representou o regresso ao modelo tradicional. Não deixou de ter a especifidade de termos connosco o Cláudio Faria, que nos veio mostrar 1 vinhos do seu projeto no Douro: Vinhas do Tua. Foi do agrado geral e mostrou bem o adn da região. Da nossa parte, muitas felicidades para o Cláudio.
O início foi com espumantes. De Távora-Varosa veio o Terras do Demo Pata de Lebre, topo de gama do produtor, espumante de aromas delicados, mas encorpado na boca, com volume a pedir comida acompanhar. Agradável, mas não entusiasmou, talvez por este diferença de perfil. Seguiu-se o Gutturnio Frizante Italiano, da região de Colli Piacentini. O estilo era diferente do que temos provado daquele país, mas vem de uma região onde se produzem tintos semelhantes aos da região dos vinhos verdes. Vinho frutado e agradável, passou bem no teste de mostrar algo diferente.
Seguiu-se o capítulo brancos, com o Quinta da Romaneira 2013 a iniciar. Mostrou delicadeza no nariz frutado e floral, com boa frescura e corpo médio na boca. Algo tímido, ainda não revela todo o seu potencial, mas a qualidade foi reconhecida e o vinho apreciado. Continuámos no Douro com o D. Berta Creoula 2011, varietal de rabigato, casta tradicional que se vê cada vez mais a solo. O vinho estava muito bom e foi aprovado por unanimidade. Cor palha, aromas complexos, com notas especiadas, balsâmicas e de madeira, na boca, fresco e com alguma textura, final médio. Muito bom. Ainda havia mais um branco para prova e descemos até Setúbal. A Casa Ermelinda Freitas fez um Sauvignon Blanc / Verdelho da colheita 2013 que teve muito boa presença no jantar. Ainda juventude nos aromas frutados e florais, mas com frescura muito agradável na boca, em bom equilíbrio. Uma combinação diferente que agradou.
O capítulo tintos foi mais longo, com 5 vinhos à prova. O arranque foi um merlot da região do Tejo que agradou e mostrou um relação qualidade/preço muito interessante. Chama-se Quinta da Lapa e provámos a colheita 2012. Cor rubi e aroma frutado, depois muito bem na boca, com sensação de volume, frescura, taninos amigáveis e elegância. Muito prazer na prova e alguma consensualidade. Boa surpresa. Viagem até ao Douro para o Duorum 2012. Um vinho que acabou por dividir um pouco os convivas, com alguns mais entusiasmados do que outros. A qualidade estava lá, na complexidade dos aromas, a estrutra de taninos redondos e o belo equilibrio na acidez. Em termos de prova não reuniu consenso. Seguiu-se o 370 Léguas 2013, lote com as castas tradicionais do Douro, que dentro de um segmento médio se mostrou bem. Franco nos seu aromas frutados e florais, mostrou elegância na boca que agradou.
Descemos depois até ao Alentejo, onde a Quinta de Plansel faz um varietal de Touriga Nacional. Colheita de 2009, portanto, já apresentou o lado positivo da evolução. Complexidade nos aromas, bom corpo, taninos redondos, acidez equilibrada e elegância de um vinho polido. Foi de agrado geral, com classificações a chegarem ao excelente. Belo vinho. Fecho com o Vinhas do Tua, que o já referido convidado nos trouxe e criou algum frissom. A prova mostrou o caráter Duriense nos aromas, mas o corpo generoso, a boa estrutura de taninos redondos e uma frescura bem equilibrada entusiasmaram e elevaram as calssificação. No final, a revelação de um PVP perto dos €7,00 foi uma agradável surpresa. Muito bom.
Fecho com o Poças 10 anos, um tawny muito bom que mostou a qualidade que tem sido reconhecida e o prazer na prova que tem conferido uma muito merecida notoriedade. Muito bom.
Nome Vinho Ano Tipo Castas Região Produtor Preço Prateleira Nota
Terras do Demo Pata Lebre 2009 Espumante
Távora-Varosa Coop. Agrícola Távora 16,00 € 16
Gutturnio Frizante 2011 Tinto Barbera (60%), Croatina (40%) Colli Piacentini Az. Agr. Solenghi Gaetano 9,00 € 16
Quinta da Romaneira 2013 Branco Malvasia Fina, Gouveio Douro Quinta da Romaneira 18,00 € 16,5
D. Berta Creoula 2011 Branco Rabigato Douro Hernâni Verdelho 13,00 € 17
Casa Ermelina Freitas 2013 Branco Sauvignon Blanc, Verdelho Península Setúbal Ermelinda Freitas 10,00 € 17
Quinta da Lapa 2012 Tinto Merlot Tejo Agrovia 5,00 € 16,5
Duorum 2012 Tinto
Douro Duorum Vinhos 11,00 € 16
370 Léguas 2013 Tinto Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinta Roriz Douro Goanvi 5,00 € 15,5
Plansel Selecta 2009 Tinto Touriga Nacional Alentejo Quinta da Plansel 22,00 € 17
Vinhas do Tua 2013 Tinto Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz Douro Douro Aniães Unipessoal 7,00 € 17

terça-feira, 30 de junho de 2015

Jantar fevereiro 2015


O jantar de fevereiro foi diferente e bem especial. Se os vinhos Italianos têm marcado presença assídua, desta vez fomos mais longe: o nosso estimado Marco Giorgetti assegurou pratos e vinhos de Itália, mais especificamente do Piemonte. Foi o mais internacional dos nossos jantares e excelente: comida ótima, vinhos gastronómicos e de grande qualidade, o que proporcionou, naturalmente, um fantástico momento.
O Piemonte situa-se no noroeste de Itália, junta à fronteira com a França, circundado a norte e oeste pelos Alpes e protegido do vento mediterrânico do sul pelo Appennino da região da Ligúria (fica um pouco abaixo). Tem como capital Turim. No Piemonte temos várias regiões vínicas, algumas bem conhecidas, como Langhe (património UNESCO 2014), onde se situam as sub-regiões Barolo, Barbaresco e Asti/Canelli. A região dos Barolo e Barbaresco tem como cidade de referência Alba (Alba Pompeia).
O arranque foi com bolhas. Em Itália, além do mais conhecido Prosecco (produzido com o método Charmat-Martinotti), existem diversas áreas que produzem espumante segundo o método clássico. Uma destas é a área de Canelli (mais famosa pelo Moscato), que foi a primeira do país a produzir espumantes. O produtor Contratto foi o primeiro a produzir um Millesimée. Começámos com um Contratto Blanc de Blancs 2010, 100% Chardonnay, que se mostrou bem agradável, com cor palha fora do comum, aromas amanteigados, boca suave, fresca e equilibrada até ao final médio. A versão Contratto Rosé, também 2010, foi bem mais do agrado dos convivas. Com complexidade muito atrativa nos aromas, mostra bela cremosidade e boa frescura na boca. Termina longo, muito bom. Um espumante que reuniu aprovação geral.

O capítulo brancos foi com um Vermentino de Toscana, elaborado com a casta Vermentino, cujo teste ADN revelou corresponder à nossa Códega do Larinho. É um vinho de grande prazer na prova, que repetiu presença e sucesso. Cor palha, aromas frutados e minerais; suave, fresco e equilibrado, termina médio. Muito bom. Neste caso, fizemos um desvio à região da Toscana, mais próxima do centro do país.

Mas o Piemonte tem nos tintos o seu forte. A casta Nebbiolo, de quem Júlio César já era grande apreciador, origina vinhos de renome mundial, especialmente os produzidos nas regiões de Barbaresco e Barolo. Não faltaram na noite, obviamente.
Arranque dos tintos com 2 Barbarescos: Vigneto Bordini 2007, de cor grená, aroma complexo, com notas balsâmicas e de madeira. Na boca, mostra corpo médio, uma estrutura de taninos muito forte, que confere alguma adstringência. Mantém-se equilibrado, final médio e muito bom. O caráter seco dos taninos dividiu um pouco os presentes, mas o grande potencial do vinho foi reconhecido de forma unânime; o outro Barbaresco foi o Vigneto Stardere Vursu 2006, cor rubi, aroma mais marcadamente especiado, mas também os balsâmicos e a madeira se mostravam. Presença de boca muito semelhante ao anterior, fresco, equilibrado, super estruturado (alguma adstringência), final médio. Muito bom. Há naturalmente muitas semelhanças entre os vinhos, mas transmitem algumas diferenças ao nível aromático e da adstringência dos taninos: efeito terroir e ano.

Seguiram-se os imponentes Barolo, com um leão no rótulo a transmitir o posicionamento topo do vinhos. O Vigneto Garretti 2010 mostrou uma cor rubi, aromas especiados típicos do Nebbiolo, na boca corpo médio, bela estrutura de taninos redondos e fesco. Termina longo, excelente. As concentração e equilíbrio são notáveis e encantadoras. Naturalmente, aprovação geral. O Vigneto Campe Vursu 2005 subiu ainda mais o patamar. Tempo e terroir contribuíram para uma grande complexidade no nariz e uma presença excelente na boca, mais encorpado, mais polido, fresco e com final longo. Excelência no copo, num vinho de puro prazer. Foi a rendição total, aprovado por unanimidade e aclamação.

Para acompanhar a sobremesa algo mais leve, perfumado e adocicado: um Moscato Biancospino 2014. Este moscato não é espumantizado e estagia apenas 15 dias no autoclave para originar um vinho fresco, adocicado e uma graduação próxima dos 5%. O Biancospino foi, juntamente com o seu irmão Bricco Quaglia, o primeiro varietal desta casta em Itália. Produzido entre as sub-regiões de Barbaresco e Canelli, é um dos melhores do país pela forma como alia a frescura dos brancos de Canelli à força e elegância dos Barbaresco. Um vinho agradável, equilibrado, fácil de beber, para momentos descontraídos ou de socialização.
Em dois dos vinhos provados destacou-se a palavra Vursu. É um termo do dialeto do Piemonte que tem um significado muito especial, na medida em que informa o mundo que o vinho corresponde ao objetivo do produtor. Era mesmo aquele vinho que pretendia fazer.

É difícil exprimir como vivemos a experiência deste jantar, dada a especificidade do que provámos. Resta agradecer ao Marco Giorgetti ter preparado o evento e ao Villazur a disponibilização dos meios logísticos para tal. Só foi possível após meses a experimentar e entender os vinhos do Piemonte, em especial os do produtor La Spinetta, que conquistou uma imagem de grande qualidade no 4 Horas à Mesa.


Nome Vinho Ano Tipo Castas Região Produtor Preço Prateleira Nota
Contratto Blanc de Blancs 2010 Espumante Chardonnay Piemonte Itália G. Contratto 20,00 € 16
Contratto Rosé 2010 Espumante Pinot Noir Piemonte Itália G. Contratto 25,00 € 17
Vermentino de Toscana 2012 Branco Vermentino Toscana Vermentino IGT La Spinetta 15,00 € 17
Barbaresco Vigneto Bordini 2007 Tinto Nebbiolo Barbaresco DOCG La Spinetta 40,00 € 16
Vursu Vigneto Starderi Nuriv 2006 Tinto Nebbiolo Barbaresco DOCG La Spinetta 98,00 € 17,5
Barolo Vigneto Garreti 2010 Tinto Nebbiolo Barolo DOCG La Spinetta 40,00 € 17
Vursu Vigneto Campe 2005 Tinto Nebbiolo Barolo DOCG La Spinetta 110,00 € 18,5
Biancospino 2014 Branco Moscato d'Asti Moscato d'Asti La Spinetta 12,00 € 15,5